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18/06/2012Adesão de 100% na greve na Sical em Criciúma
Com o silêncio da empresa sem apresentar nenhuma proposta, a greve na Sical - Siderúrgica Catarinense de Criciúma segue em seu primeiro dia com adesão de 100% dos trabalhadores. Os mais de 300 metalúrgicos pararam as atividades no primeiro turno as seis horas e mantém o movimento por tempo indeterminado. Eles reivindicam 10% de aumento, cesta básica de R$ 120,00, plano de saúde e maior quantidade de leite. A greve foi aprovada na última semana em Assembleia realizada no Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Criciúma e região (Sinmetal). Segundo o presidente, Francisco Pedro dos Santos, essa reivindicação não integra o Acordo Coletivo da categoria que já foi negociada em janeiro quando a categoria aceitou o piso de R$ 940,00 e mais 10% entre INPC e ganho real entre outras cláusulas. “Há muito tempo, os trabalhadores relatam em consenso que os índices negociados ainda não suprem suas necessidades e de suas famílias e, agora querem lutar para melhorar a sua qualidade de vida”, pondera. O Sindicalista explica que a proposta de aumento foi apresentada direção da empresa que alega estar em crise sem condições de fazer o repasse. “Eles não apresentaram mais nenhuma proposta e a maioria absoluta dos metalúrgicos resolveu parar”, disse. A Sical produz em média cerca de 300 toneladas por mês de peças em ferro cinzento, ferro nodular, aços e ligas especiais.