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08/07/2013Dia Nacional de Luta: Sindicatos participam de paralisação dia 11 de julho na ponte de Laguna
Sindicatos de Criciúma e região filiados a Central Única dos Trabalhadores (CUT): Sindicato da Saúde, Bancários, Alimentação e Metalúrgicos juntamente com as demais centrais sindicais e movimentos Sociais e populares participam de uma grande mobilização dia 11 de julho, às 15h, na Ponte de Laguna. O evento integra o Dia Nacional de Lutas organizado pelas centrais sindicais e acontece em todo país. Na pauta geral abrangendo todas as categorias serão levantadas bandeiras em prol das seguintes reivindicações: Contra o PL 4330, da “terceirização” que retira direitos dos trabalhadores brasileiros e precariza ainda mais as relações de trabalho no Brasil; Para que as reduções de tarifa do transporte não sejam acompanhadas de qualquer corte dos gastos sociais; 10% do orçamento da União para a saúde pública; 10% do PIB para a educação pública, Verbas públicas só para o setor público; Fim do Fator Previdenciário; Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas sem redução de salários; Reforma Agrária e Suspensão dos Leilões de Petróleo. A bandeira do Sindisaúde abrange também a luta pela jornada 30 horas da enfermagem e a criação de um hospital público no sul de Santa Catarina. Segundo a diretora do Sindicato dos Bancários e CUT Regional-SUL, Dirceia Locatelli, uma das principais preocupações dos sindicalistas e desconhecidas pelos próprios trabalhadores e o Projeto de Lei 4330 de autoria do deputado e empresário Sandro Mabel (PMDB-GO), que terceiriza a mão-de-obra acabando com direitos dos trabalhadores conquistados há muitos anos a partir de inúmeras lutas e organização. “Se o projeto for votado e aprovado as empresas poderão contratar prestadores de serviço - sem vínculos empregatícios e, portanto se direitos - para toda e qualquer atividade. “Hoje o Tribunal Superior do Trabalho (TST) proíbe a terceirização das atividades principais das empresas, porém a proposta do PL acabará com isso e permitirá, por exemplo, os bancos de funcionarem sem qualquer bancário, com caixas e gerentes fornecidos por empresas terceirizadas, pagando salários baixos, jornadas maiores e sem os direitos da categoria”, explica à sindicalista. Lembra ainda que o PL deverá por fim aos concursos públicos permitindo as contratações terceirizadas “por isso, se faz fundamental a participação de todos trabalhadores para defenderem seus direitos”, concluiu.