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Greve dos metalúrgicos chega no terceiro dia com incidente em Caravaggio
A paralisação dos trabalhadores metalúrgicos de Criciúma e região chegou hoje (13) no terceiro dia mantendo a média de 80% de adesão nas cinco empresas: Usipe Budny em Içara, Metalúrgica Santa Libera em Forquilhinha e MDS e Millano em Criciúma. Um pequeno incidente foi registrado por volta do meio dia em um restaurante do centro de Caravaggio quando o presidente do Sindicato, Francisco Pedro dos Santos almoçava junto com demais sindicalistas. Ele foi abordado por policiais e uma funcionária da empresa que alegava ter sido agredida com um tapa pelo sindicalista na troca de turno momentos antes. O metalúrgico foi levado à delegacia e assinou um termo circunstancial sendo liberado poucas horas depois. Conforme Francisco, a abordagem na troca de turno foi pacífica sem impedimentos dos trabalhadores que entraram sem nenhuma violência. O advogado do Sindicato, Gilvan Francisco, acredita que este lamentável episódio pode ter sido uma armação contra o presidente devido a funcionária ser esposa de um policial militar do muncípio. “Tanto que não foi feito corpo delito e, penso ter ocorrido abuso de autoridade neste processo”, pontua o advogado. São sete mil metalúrgicos na Região de Criciúma. A paralisação da categoria foi deflagrada em assembleia realizada ontem após a rejeição da proposta patronal de 7.5% de aumento geral e no abono. Os trabalhadores reivindicam 6% de aumento real e 6,22% da inflação do período. O piso atual da categoria é R$ 1.125,90 e a data-base 1º de janeiro. “O sindicato representa 29 municípios entre Passo de Torres e Braço do Norte. As 30 maiores empresas de médio e grande porte se concentram nas cidades de Criciúma, Içara, Sangão, Forquilhinha, Morro da Fumaça e Urussanga.