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13/03/2017
Metalúrgicos mais uma vez não aceitam 5% geral e buscam melhoria da proposta
Os trabalhadores metalúrgicos ligados ao Sindimetal mais uma vez não aceitaram 5% de aumento (percentual que não contempla a inflação de 6,58%) em janeiro para quem recebe até 3.500; o valor fixo de R$140 reais para quem ganha acima de R$ 3.500; mais 1% em julho para aqueles com salários até R$ 3.500 e acima de R$ 3.500 o valor de R$ 35 reais. A proposta patronal foi rejeitada na assembleia do dia 10 de março em Criciúma. O piso e o abono congelados, ou seja, sem nenhum reajuste. Em fevereiro eles já haviam rejeitado 4% em janeiro e mais 1% em junho. Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Criciúma e Região (Sinmetal), Francisco Pedro dos Santos, está proposta oferecida pelos patrões não respeita a força de trabalho daqueles que geram a riqueza no setor, “está fora da realidade pois não recupera o poder de compra do trabalhador considerando que não chega a inflação”, critica. Conforme ele, o sindicato vai tentar chegar a 8% índice aprovado pelos trabalhadores nas últimas assembleias. São cerca de sete mil trabalhadores na base. Entre as principais reivindicações da categoria estão o INPC de 6.58% mais 3% de aumento real. A data-base é 1º de janeiro.